XL 250 R  

   
   

aecio@batidademao.com.br   

   
   
INÍCIO    
DESMONTAGEM    
JATO DE AREIA    
PINTURA    
GALVANOPLASTIA    
RESTAURAÇÃO    
CATÁLOGO    
FICHA TÉCNICA    
   
AMERICAN CHOPPER     
MOTOS CLÁSSICAS 70    
   
   
   
   
   

                RESTAURANDO UMA HONDA XL 250 R 1983

.

 

 

 

 

 

 

 Pedro, Renato, Aécio e Catiçá, pegando trilha na Mantiqueira em 1985. Acho que quem fotografou foi o Mané Garrafão.

 

 

Em 1982, com 22 anos, comprei uma XL 250R, branca, linda, e com ela me diverti muito, pegando trilha na Serra da Mantiqueira e viajando bastante.

Com essa moto conheci minha mulher, e juntos andamos muito na XL. Nos casamos, troquei de moto, depois deixei de ter moto, pois vieram os filhos, e o tempo foi passando.

 

   

 

 

 

 

 

 Saindo para a Barra do Sahi, meu cunhado e minha irmã na moto da esquerda, e eu e minha esposa Silene na da direita, em 1985.

   
 
Recentemente, assistindo o programa American Chopper, da Net, fiquei encantado pelo trabalho deles, pela forma criativa como constroem as motos, fazendo quase tudo com os recursos de sua própria oficina.

Quase simultaneamente, e de certa forma estimulado pelo programa da NET, descobri o site  Motos Clássicas 70, onde a seção “passo a passo” me chamou muito a atenção. Li todos os depoimentos de restaurações, e a seção “apoio técnico” foi me encorajando a comprar uma clássica para restaurar, passo a passo.

Como até agora sou apenas um observador destas motos e destas restaurações, (sou arquiteto, e não entendo muito de mecânica), achei que devia estar com pelo menos um pé no chão, e iniciar esse novo hobbie com uma motocicleta totalmente desconhecida me pareceu muito pouco lúcido.

Desisti (momentaneamente) de recuperar uma clássica e decidi que ia procurar uma XL 82 ou 83, branca como a minha antiga, e de certa forma, restaurar também o meu passado, pois já se passaram 24 anos.

Fiquei namorando uma que ficava estacionada todo dia na frente de um restaurante no Cambuí (Campinas). Ela estava bem feiosa, bem derrubada, mas como a idéia era recuperar tudo, falei com o proprietário, que disse não estar à venda, pois havia feito o motor e a moto ficaria fora de preço. Deixei um cartão com ele e desisti desta XL. Continuei procurando. Comprei Jornal Primeira Mão e visitei inúmeros sites de classificados, mas só via motos caras, motos já recuperadas, ou derrubadas e caras ao mesmo tempo, e por aí se passou um mês ou mais.

Pois estava eu almoçando em uma segunda feira quando toca o telefone. Era o dono daquela XL do restaurante oferecendo a moto. Negociamos, documentos em ordem, e acabei ficando com ela.

Não contei nada em casa. Na terça feira, quando minha mulher chegou tinha uma XL na garagem. "Que é isso? Ficou maluco?" Mas a raiva passou logo. Ela só ficou brava de novo quando soube que eu ia reformar a moto na varanda da sala. Mas no fim foi ela quem me ajudou a colocar a moto lá.

 
   

 

 

 

 

 

 

Como ela já chegou com peças desmontadas, decidi que não vou andar na moto até tudo estar pronto.

   
  Dias depois, após colocar uma pergunta no "Motos clássicas 70" sobre como conter um vazamento de óleo no cabeçote, recebi um e-mail do Ary Carlos, de Niterói, que me passou o catálogo de peças e o manual de serviços da XL. Muito bacanas (os manuais e o Ary. Obrigado). Pretendo usar muito este material.

Agora estou avaliando a moto mais detalhadamente, e já descobri que a situação é um pouco pior do que havia imaginado no início. Nada como um "spray desengripante" e umas chaves fixas prá mostrar que vou trabalhar muito até poder dar uma voltinha nela.

   
  A foto abaixo é de um catálogo de 1982, ano do lançamento desta moto, e a idéia é fazer a minha moto ficar igual.
   
 
   
 

Veja agora a

DESMONTAGEM