XL 250 R  

   
   

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                DESMONTANDO UMA HONDA XL 250 R 1983

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18/12/2006

 

Como comprei esta moto mais pelo impulso do que pela lógica, vou arcar com o preço desta atitude. Pelo menos não paguei muito dinheiro por ela.

O proprietário anterior veio rodando com a XL, e eu vim de carro atrás, olhando. O motor não fuma, mas parece que ele tem uma certa dificuldade para frear.

Fora o motor, que acredito estar Ok, pois teria sido feito recentemente, acho que vou ter que mexer em tudo.

A XL está mesmo muito ruim. Como estava muito suja, não dava prá ver as coisas direito. Muitas peças estão faltando e muitas terão que ser descartadas, pois o estado é de dar dó.

Um dos proprietários anteriores teve a infeliz idéia de pintar partes da moto de maneira muito tosca (spray ?), tornando o visual muito desagradável.

O primeiro choque foi na retirada do banco, quando constatei que o bagageiro estava quebrado dos dois lados, amarrado por baixo do banco com um destes elásticos de motociclistas. Como a XL 83 não veio de fábrica com bagageiro, vou procurar o protetor traseiro original.

Como todos os parafusos são parecidos, e muitas peças são bastante pequenas, vou tirando da moto e colocando em saquinhos de plástico com etiquetas que informam de que parte da moto eles são.

O chicote elétrico está tão ruim quanto o resto da moto, e acho que vou ter que arrumar um totalmente novo.

Não tem o suporte metálico do pára-lama traseiro e as setas e a lanterna estão quebradas. O pára-lama está muito feio, com manchas de tinta. Acho que ela merece um novo. Vou por nova toda a parte de plástico, pois tem sujeira e pingos de tinta por todo lado.  Soube que o tal protetor traseiro não deve existir mais.

   
 
   
  22/12/2006
  O aro da frente estava totalmente enferrujado, e "colado" com Durepoxi. Muito ruim.

Tirei as duas bengalas, já que uma delas tinha um vazamento e já providenciei a troca dos retentores e das sanfonas.

A estrutura do painel está em ordem, mas os relógios estão quebrados. Descobri uma oficina em Campinas que só trabalha com restauração de velocímetros e contagiros de motocicletas. Vou levar os dois prá lá.

Os manetes e seus suportes estão quebrados, e o corta corrente deverá ser melhor observado. O punho de luz aparentemente está em ordem.

Notei que o cabo do afogador não está conectado ao carburador porque o encaixe está quebrado. Isto poderá ser mais um problema.

O protetor de carter parece estar em ordem, mas está fixado no lugar errado. Pode ser que a rosca certa (fica no quadro) esteja espanada. Melhor verificar direito. No entanto tenho a impressão de que ele foi recortado.

A relação está nova. Finalmente algumas peças em bom estado.

   
 
   
  01/01/2007
  O conjunto do filtro de ar está muito bom, e já está quase limpinho. A roda traseira parece boa (ainda não tirei o pneu), e espero mandar cromar de novo, só prá ficar bonita.

Uma das bengalas tinha um risco na parte interna e foi necessário comprar um outro tubo. Já me foram entregues, e agora só resta retirar a tinta e dar polimento na parte de baixo, que originalmente é de alumínio polido anodizado.

Tive mais algumas surpresas negativas. O parafuso que prende o cabo do descompressor está quebrado, e a rosca fica lá em baixo, no cilindro. Vou ter que abrir o motor.

Não consegui tirar o eixo do garfo traseiro. Deve estar enferrujado por dentro. Na oficina que recuperou as bengalas me falaram que só vai sair na porrada, e que não tem outra solução. Depois tem que comprar outro eixo, pois se está mesmo enferrujado, não vai ficar bom montar na moto de novo.

O escapamento todo está muito enferrujado, e acho que vou ter que trocar inteiro.

Um problema grande. Um dos dois suportes que sustentam o motor no quadro está quebrado. Não sei ainda como resolver isso.

Amanhã vou terminar de desmontar e separar tudo o que vai para o jato de areia

   
 
   
  6/01/2007
  Considerei terminada esta etapa com a devolução da balança traseira separada do quadro. Foi necessário serrar o eixo, pois nem na porrada ele saiu. Junto recebi também o motor com a solda no bloco, no local onde estava quebrado.
   
 
   
  Portanto, resta agora começar a montar tudo de novo. O objetivo é ter uma XL 250 R igual à original, e se isso não for possível na íntegra, que seja o mais próximo.
   
 

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